terça-feira, 30 de setembro de 2008
Financial Accounting - A saga está apenas começando...
Pra quem está viajando sem saber do que se trata, isso nada mais é do que a contabilidade porém vista pela IFRS (International Financial Report Standard) que em breve será regra de apresentação dos relatórios anuais financeiros das empresas no mundo inteiro, criando uma uniformidade no formato e considerações dos relatórios financeiros em todos os países que estiver em vigor.
O assunto ganha ainda mais importância a partir do caso Enron (ver mais em: http://en.wikipedia.org/wiki/Enron_scandal). Pra quem não lembra ou não sabe o que aconteceu, vou tentar ser breve: um bando de executivos, juntamente com a empresa de auditoria contratada para auditar os resultados financeiros, esconderam do público os maus resultados financeiros da empresa e quando a bomba estava prestes a explodir, eles decidiram vender as ações que possuiam antes de anunciar publicamente o rombo que se meteram. No final das contas, depois de muitso julgamentos, o resultado foi: o ex-CEO foi preso, condenado a 24 anos de cadeia, mais a obrigação de devolver 26 milhões de dólares ao fundo de pensão dos funcionários (os outros executivos envolvidos na tramóia tiveram penas mais brandas, mas todos estão pagando de alguma forma).
Com isso, o assunto apesar de chato e complexo merece atenção mais que redobrada pois o resultado final pode ser passar os dias vendo o sol nascer quadrado, huahauhauhau!
domingo, 28 de setembro de 2008
Análise de Tomada de Decisão - Parte Final
Ah, ainda falta terminar a avaliação individual para essa matéria. Como mencionei anteriormente, deverei criar e resolver um problema real ou imaginário. Resolvi partir pra cima de um problema real. O problema que escolhi é um que meu pai se deparou a 1 ano atrás sobre a decisão de realizar uma determinada parada de manutenção na fábrica que trabalhava. O problema deverá levar em consideração os diversos tipos de paradas que poderiam ser realizadas num período de 5 anos, bem como custos de cada uma e as incertezas inerentes aos diferentes cenários como a disponibilidade de mão-de-obra, importação de matéria-prima, atendimento aos clientes e muito mais. Nas próximas 4 semanas, esse trabalho será minha principal preocupação até terminá-lo.
Pra quem tem interesse em conhecer mais sobre esse assunto abordado nessa matéria, o livro usado foi o "Decision Analysis for Management Judgment - 3rd ed - Goodwin, P.; Wright, G. - Editora Wiley". O livro é um pouco caro, mas tá disponível no Gigapedia...
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Análise de Tomada de Decisão – Parte 4
Essa parte também é uma das mais traiçoeiras, pois pessoas experientes tendem a acertar com freqüência cenários que introduzam pequenas variações na forma de tocar o negócio, mas também tendem a errar feio quando não é levado em consideração cenários de ruptura extrema ao modelo de negócio na qual a análise está sendo feita. Um artigo que li dizia: “quanto mais experiente uma pessoa for: 1) melhor ela será em defender seus pontos de vista; 2) mais freqüentemente ela será traída pelos pensamentos da sua própria experiência”.
Existem diversos exemplos de palpites, no mínimo, bizarros, hehehehe. Aí vão algumas das que achei mais “legais”:
- “Máquinas voadoras mais pesadas que o ar são impossíveis!” (Lord Kelvin, Matemático e Físico, 1895)
- “Tudo que pode ser inventado já foi inventado.” (Charles H. Duell, Comissário do Escritório de Patentes dos EUA, 1899)
- “Muito interessante, Whittle, meu garoto, mas isso nunca irá funcionar.” (Prof. De Engenharia Aeronáutica, Cambridge para Sir Frank Whittle, inventor da turbina de avião, 1930)
E a melhor: “Eu acho que o mercado mundial é de aproximadamente 5 computadores” (Thomas Watson, Chairman, IBM, 1943)
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Análise de Tomada de Decisão – Parte 3
O único problema (eu acho que você já deve estar se perguntando) é o seguinte: o projeto a ser resolvido não foi dado! É nosso problema também a proposta de um caso que seja complexo o suficiente para uma análise legal. Não precisa ser nenhum bicho de 7 cabeças, mas é importante que o problema possa criar várias decisões distintas uma das outras. Eu já tenho algumas coisas na cabeça que vou discutir melhor amanhã com o professor sobre o escopo das minhas idéias. Mas manda suas idéias pra mim também! Acho que tem muita coisa solta por aí que não tenho a mínima idéia de como começar, mas que seria um excelente desafio!
Análise de Tomada de Decisão – Parte 2
A técnica mencionada anteriormente (SMART) não funciona para a análise que precisamos fazer nesse caso precisamos usar o conceito de Árvore de Decisão. Não vou entrar na questão de como usar essa ferramenta, pois ela em si, é bastante simples. A questão está nos números que você está utilizando pra representar o seu modelo de decisão, assim como a análise posterior que deverá ser feita pra melhor entender o processo decisório.
As incertezas sobre a ocorrência ou não de determinados eventos é representada pela probabilidade dela ocorrer na(s) situação(ões) que você esteja analisando. A grande questão nesse caso é determinar um número que represente da melhor forma possível a probabilidade de determinado evento ocorrer. O que na maioria das vezes se percebe, assim como podemos exercitar hoje das mais diversas formas, é que nós tendemos julgar mal, mas muito mal mesmo, a probabilidade de algo estar certo ou não. Geralmente somos confiantes demais sobre aquilo que supomos ter conhecimento e experiência. Isso leva a usar números ou muito otimistas ou muito pessimistas o que no final leva a uma decisão não tão boa.
Por outro lado, o curso não quer formar pessoas que sejam verdadeiras Mãe Dinah’s na arte de prever a ocorrência de um evento, mas sim que sejamos bons em analisar um problema, entender quanto nossa decisão é sensível às diferentes variáveis do problema, tornando nossa intuição sobre o problema mais embasada em fatos. No final das contas, a intuição é quem manda, mas ela estará muito mais refinada e robusta.
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Análise de Tomada de Decisão – Parte 1
Depois de alguns conceitos básicos, já fomos jogados na fogueira. Foram formados vários grupos com o objetivo de definirmos o melhor laptop entre cerca de 100 modelos e marcas diferentes para um dos integrantes do grupo. A técnica utilizada é conhecida como SMART (Simple, Multi, Attribute, Rating, Technique), sendo o processo dividido em 8 etapas: 1) identificar quem decide e qual a intuição dele sobre o assunto (no nosso caso, uma canadense foi designada pelo professor como a quem mandava na parada); 2) identificar alternativas para a decisão intuída; 3) identificar quais atributos são relevantes para a solução do problema; 4) designar valores que meçam a performance de cada alternativa em cada atributo; 5) determinar um peso para cada atributo; 6) tomar um média ponderada dos valores de cada alternativa; 7) tomar uma decisão provisória; 8) realizar um análise sensitiva e entender como cada atributo afeta o resultado final.
Parece fácil, mas não é. Na prática, levamos das 4hs da tarde até as 8hs da noite pra realizar o processo completo. Além do trabalho de análise que é não é pequeno, esse modelo de análise não leva em consideração incertezas, riscos e outros detalhes que uma análise mais complexa terá que levar em consideração. Por outro lado, a técnica pode ser facilmente aplicada para escolhas mais previsíveis, mas não tão simples como comprar um carro ou uma casa nova, por exemplo.
Estudo de Caso – Parte Final
O instrutor veio com essa pergunta e logo houveram pessoas levantando a mão e dando seu palpite. Uns disseram que pegariam a população da Inglaterra, dividiria por 2, gerando o número de mulheres, daí jogava o número de casamentos previstos, e, depois de uma série de julgamentos, chegava-se ao número de vestido de casamento vendidos.
Tiveram algumas variações em torno dessa mesma linha de raciocínio, mas ninguém fez a pergunta básica: quem disse que a pergunta se limitava a apenas aos vestidos de noiva? Vestido de madrinha e de dama de honra não são também vestidos de casamento? E quem falou que foram vestidos vendidos em lojas apenas? Não poderiam se considerar também os vestidos vendidos no atacado? E os vestidos usados?
O que esse exercício queria despertar na turma é justamente a capacidade de analisar o problema sob todos os pontos de vistas que o problema lhe permite ser analisado, evitando o que normalmente acontece: presumimos certas coisas quando deparados com determinado problema, sem saber que aquilo limitará absurdamente nossa capacidade de análise.
Ah, e o número de vestidos de casamento vendidos na Inglaterra em 1 ano? Sei não...
sábado, 20 de setembro de 2008
Estudo de Caso – Parte 1
O que tive por enquanto foi apenas um workshop, mas que me impressionou bastante, pois conseguimos aplicar algumas técnicas para resolução desse tipo de problema em 2 casos distintos.
Pra ficar legal, gostaria de propor o seguinte problema pra ser resolvido agora: quantos vestidos de casamento são vendidos na Inglaterra por ano? Qual seria sua linha pensamento pra resolver esse problema na hora, sem acesso a nada?
Simulation
O que percebemos era que cada um possuía metas que conflitavam um com os outros. Além disso, cada um, por ter especialidades distintas, recebia informações complementares para o sucesso da escalada. Com isso, um grupo sem muita interação, fatalmente seria resgatado ao longo da escalada por ter errado sua estratégia por falta de informação. Como a simulação permitia que cada um tomasse uma decisão isolada do restante do grupo, havia a possibilidade de uma pessoa tomasse uma decisão puramente baseada nos seus objetivos individuais.
No final, a atividade se mostrou muito legal! Pudemos aplicar com bastante intensidade a comunicação entre os integrantes da equipe, o uso correto das diversas habilidades presentes no grupo, assim como a de tomada de decisão com informações nem sempre precisas e com tempo limitado. Ah, já ia esquecendo: acabei sendo resgatado na última etapa junto com o ambientalista. Com isso minha equipe atingiu um total de 61% dos pontos possíveis (máx. pontuação obtida por outra equipe: 85%, mín.: 37%).
Team Building – Parte Final
A maioria das equipes têm 4 pessoas, mas 3 equipes, incluindo a minha, têm apenas 3. Será que ter menos pessoas é uma vantagem? Já passei por muitas situações onde se houvesse mais de 3 pessoas fazendo aquilo, o projeto iria pro brejo, mas também já houve diversas oportunidades onde ter o maior número de pessoas, realmente fazia a diferença.
O desafio agora é juntar os interesses de cada um para definição do projeto social e do projeto de conclusão do curso. Com tanta diversidade reunida, creio que teremos muitos projetos legais.
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Team Building - Parte 2
As atividades de hoje foram muito legais! Nunca havia feito antes um trabalho de montagem de equipes tão eficiente. Através de pequenas sessões ao longo do dia, conseguimos finalizá-lo com uma das atividades mais interessantes que eu já vi quando se tenta demonstrar a importância de pensar “fora da caixa”.
Ao longo do dia inteiro fomos bombardeados por apresentações e pequenas dinâmicas que pediam para interagirmos um com o outro. Não foi fácil fazer isso, pois éramos um grupo de 8 pessoas, sendo eu, uma chinesa, uma russa, dois indianos (mas de partes diferentes da Índia), um canadense, um alemão-indiano e um alemão-puro-sangue.
Por fim, a atividade que mencionei acima. A atividade era descrita exatamente da seguinte forma: “Place in the table as many as possible four letter words using the given puzzle.” O tal quebra-cabeça era aqueles joguinhos de formar palavras num tabuleiro, sendo cada peça uma letra. Cada grupo tinha 100 peças. Quem fizesse mais palavras em 1 minuto, ganhava!
Após a primeira rodada, um grupo conseguiu formar 17 palavras e meu grupo, último, apenas 9. Foi feito uma nova rodada, agora com 3 minutos de organização e objetivo de melhorar a performance anterior em 50%. Pensamos que ia ser fácil, de fato foi, e conseguimos duplicar! Fizemos 18, mas um outro grupo fez 24! Mais uma rodada e a meta era superar em 100% a performance anterior! Nessa hora o pessoal começou a se aterrorizar, mas ainda era algo possível de ser feito. Conseguimos só 19 palavras, enquanto outro grupo conseguiu 25.
Quando achávamos que já havia acabado, veio o grande desafio: melhorar a performance anterior em 1000%!!! Isso mesmo, MIL %!!! Nessa hora todo mundo começou a se perguntar o que fazer para superar isso, ainda mais com os instrutores dizendo que era algo possível de ser feito! Uma vez alguém disse (eu acho que foi o Henry Ford) que o homem não sabendo que era impossível, foi lá e fez. Essa frase se aplica perfeitamente nessa situação, pois nesse momento começamos a pensar em como superar aquele desafio e sabíamos que se continuássemos pensando da mesma forma, obteríamos o mesmo resultado. Resultado: meu grupo formou 120 palavras, um outro grupo formou 121 palavras, o grupo que continuou pensando igual conseguiu 30, e por fim teve o grupo campeão que formou 416 palavras.
A pergunta que deixo é: como alguém pode formar 416 palavras com 100 peças?
Trem para Mannheim
No mais, creio que poderei estudar um pouco mais no trem, já que terei obrigatoriamente 3hs do meu dia dentro desse troço. Porém, é bem possível eu passar a viagem dormindo, relembrando os bons tempos da Ford, quando fazia o maravilhoso trajeto Salvador-Camaçari num buzu “joinha”!
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Team Building - Parte 1
Hoje foi o tão esperado dia e finalmente tive a chance de conhecer a todos. É impressionante como a 1ª impressão pode te enganar totalmente! Algumas pessoas que imaginei na sexta-feira serem, sei lá, mais chatos, se mostraram pessoas gente boníssimas! 1ª lição aprendida no MBA (na verdade, já tinha aprendido isso a muito tempo...)
É claro que ao longo do ano conhecerei mais ainda, possivelmente algumas máscaras cairão (parece discurso do Big Brother, heheheheh) e provavelmente presenciarei algumas discussões bem legais.
Nos próximos 2 dias será realizado uma atividade chamada Team Building. No primeiro momento que vi essa atividade no currículo, já imaginei ser mais um dos diversos cursos que fiz ao longo dos anos sobre como se trabalhar em equipe. A diferença que vi hoje ao ser apresentada a agenda da semana foi que, de fato, teremos que trabalhar em equipe ao longo do curso.
Quando alguém é solicitado a montar um grupo, a tendência é você se juntar com quem você se identifica ou já tem alguma ligação. No caso dessa atividade dos próximos dias, seremos desafiados ao máximo a como conseguiremos trabalhar em conjunto, porém com o grupo escolhido pela diretoria da escola, tentando maximizar as diferenças entre as pessoas. No final disso, espera-se ter a formação de grupos de 4 ou 5 pessoas que ficarão juntas pro resto do ano, faça chuva, faça sol, para todos os projetos e trabalhos do curso.
Se por um lado isso parece ser esquisito por ser uma imposição da escola, por outro lado isso vai retratar bem o que se encontra no mundo real: pessoas bem diferentes uma das outras trabalhando juntas, com um objetivo comum, passando por cima dos conflitos e diferenças culturais entre elas. Nesse caso, não haverá escolha e provavelmente aquela pessoas que não tive uma empatia no primeiro dia, esteja lá no meu grupo. A única alternativa será trabalhar o melhor possível e aprender o que puder dessa galera. Vamos ver o balaio de gato que vai virar isso!
Primeira Semana
No momento que escrevi este post, estava no trem indo pra Mannheim para o primeiro dia do MBA. Essa primeira semana não haverá aulas propriamente ditas, apenas a abertura oficial do curso, alguns eventos e atividades de integração entre os alunos. Entre as atividades relacionadas pra hoje estão a abertura do curso, um almoço especial e um jantar com a cúpula da BASF, maior empresa química do mundo que possui sua sede em Ludwigshafen, cidade vizinha de Mannheim. Ao longo da semana haverão as atividades de integração do povo. Acredito que vai ser o mais legal da semana, pois finalmente vamos poder ver um pouco como é cada um.
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Acesso #100!
Continuem nos visitando pois agora é que o bicho vai começar a pegar, heheheh!
Abraços!
Agenda da Semana
Primeiramente, amanhã é meu aniversário! Como não poderia ser diferente, vamos celebrar com algumas cervas alemãs! Depois disso, viajarei com minha esposa e minha sogra pra Colônia, aproveitando a última semana de folga, mas será 1 dia só de viagem.
Na sexta-feira, as coisas já começam a tomar jeito. Nesse dia será realizada a formatura da última turma de MBA da Mannheim Business School. Os novos alunos foram convidados para cerimônia e vão poder conhecer o pessoal que está se formando e também vislumbrar o que deverá acontecer com a gente em 1 ano.
No meio disso tudo ainda haverá minha mudança de apartamento, visita a um amigo em Frankfurt e outras coisas mais. Para quem já estava reclamando de não fazer nada, vai ser um bom aquecimento para o que vem a partir da próxima semana.
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
TOEFL e GMAT
TOEFL:
- Se vc já tem um inglês fluente, estudar por livros é o melhor negócio. Sai barato (cerca de 20 dólares um livro bom na Amazon.com) e foca seus estudos no que mais vai importar nesse momento: a estrutura e pegadinhas da prova. No caso do seu nível de inglês não ser isso tudo, aulas específicas pro teste serão importantes.
- O livro que comprei foi o Kaplan TOEFL iBT with CD-ROM. Excelente, possui simulados e todas dicas necessárias pra se dar bem. Com ele, melhorei em mais de 20 pontos desde o primeiro simulado.
- O site da ETS, empresa que prepara o TOEFL, vende alguns simulados com corretores humanos pra seção de Speaking e Writing. Indicaria fazer um no início da preparação e outro no final.
GMAT:
- Como a prova é em inglês, ter um bom inglês será fundamental, até porque a parte verbal utiliza um vocabulário bem avançado.
- A melhor preparação é, sem dúvida, através de livros. Aulas específicas pra esse tipo de prova são caríssimas e cada livro também custa na faixa de 20 a 30 dólares na Amazon.com.
- O GMAT é uma prova que vai testar sua análise crítica, tanto verbal quanto matemática, portanto é uma prova com uma pegadinha em cada item. Assim, os melhores livros são aqueles que te preparam pras pegadinhas, pois a parte de matemática, por exemplo, aborda apenas conceitos básicos do ensino médio.
- Como é uma prova longa em um tempo curto (78 questões pra 2hs e meia), quanto mais questões forem feitas durante sua preparação, melhor.
- Os livros que comprei, e recomendo pois tb melhorei cerca de 200 pontos desde o primeiro simulado, foram:
> Kaplan GMAT Premier Review 2008-2009 Edition (6 simulados, acesso a página especial na internet com guia de estudos e as manhas de resolução de problemas)
> Kaplan GMAT 800 2008-2009 Edition (só as questões mais difíceis e técnicas mais aprofundadas de resolução de problemas)
> GMAT Review - The Official Guide 11th Edition (+ de 800 exercícios em ordem crescente de dificuldade, além de alguns simulados)
Se alguém tiver mais alguma dica de estudos, manda pra gente aí!
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Informações sobre o Processo Seletivo
Antes mesmo de querer fazer o MBA, eu tinha uma empresa de software em sociedade com 2 amigos, então a idéia do MBA era ser algo que pudesse me ajudar a desenvolver melhor a empresa e também aproveitar a estadia na Alemanha pra levar algo além da vivência aqui.
Quando descobri a Mannheim Business School, de cara vi que era o curso ideal pras minhas pretensões, porém ao analisar os critérios do processo seletivo e o custo do curso (29.000 euros), confesso que deu um frio na barriga!
A sorte ajudou pois Mannheim era a cidade onde Janaisa, minha esposa, estava fazendo o curso de alemão dela, e com isso, pedi que ela conversasse com a responsável pelo processo seletivo da escola. Não imaginava resposta mais positiva após eu ter enviado minha carta de motivação e currículo pra análise, inclusive com a possibilidade de uma bolsa de estudos, pois vinha de um país emergente (bora Brasil!).
A partir daí fui metendo as caras até que, após entrevistas e tudo mais, fui aceito! Mas ainda não tinha feito nem o TOEFL, nem o GMAT. Ou seja, fui aprovado mas naquelas: "faça agora sua parte que aqui tá garantido!" Putz, e aí? E o custo do curso? E a bolsa? Além dessas questões, já tinha sido aprovado em outro MBA que não exigia nem TOEFL nem GMAT, mas que também não tinha o prestígio de Mannheim.
Após quebrar a cabeça durante vários dias, decidi continuar metendo as caras e partir pra cima do TOEFL e do GMAT. No final das contas, fiz 104 pontos de 120 no TOEFL (eram necessários 105, mas aí entrou no arredondamento...) e 690 no GMAT (eram necessários 600 pra aprovação no curso e 660 pra bolsa, que na verdade era um desconto de 5.000 euros no valor total do curso). O resto da grana tá sendo bancado pelo Deutsche Bank com taxas de juros baixíssimas (5% ao ano) com carência de 1 ano pro início do pagamento após a conclusão do curso, além do prazo de 6 anos pra quitação.
Um pouco mais de diversidade...
Apesar de que só vou ter contato direto com o pessoal em 2 semanas no início do curso, já dá pra se ter algumas impressões através do perfil dos alunos que a escola enviou pra todos.
A formação da galera é bem variada, como postei anteriormente. Alguns chegam até a já ter mestrado em alguma área técnica ou até mesmo um outro MBA que foi realizado nos respectivos países de origem. Quanto a experiência profissional, deu pra perceber que a maioria tem de 3 a 5 anos de experiência no mercado, alguns já são gerentes de alguma coisa, outros ainda analistas ou engenheiros, ou mesmos possuem sua própria empresa (ou possuíam, como no meu caso).
Já o nível intelectual é difícil de avaliar, por enquanto, mas acredito serem pessoas bem capacitadas, que conseguiram passar por um processo seletivo bem criterioso, com entrevistas, análise de currículo, GMAT, TOEFL... Portanto, acho que não deve ter nenhum zé-mané, mas até aí, a gente não sabe como será a consistência de cada um durante 1 ano sendo exigido ao máximo.