quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Análise de Tomada de Decisão – Parte 2

Chegamos à metade da semana, assim como chegamos à metade do curso de análise de decisões. Ao longo da semana, estudamos diversos casos interessantes. O caso mais desafiador foi um que pedia a análise da decisão pelo desenvolvimento ou não de um novo produto. Como variáveis para a análise tínhamos incertezas nas perspectivas de vendas, incertezas quanto ao local de fabricação do novo produto, além de também não termos idéia se os testes de desenvolvimento iam dar certo e se precisaríamos postergar em 1 ano o início da produção.

A técnica mencionada anteriormente (SMART) não funciona para a análise que precisamos fazer nesse caso precisamos usar o conceito de Árvore de Decisão. Não vou entrar na questão de como usar essa ferramenta, pois ela em si, é bastante simples. A questão está nos números que você está utilizando pra representar o seu modelo de decisão, assim como a análise posterior que deverá ser feita pra melhor entender o processo decisório.

As incertezas sobre a ocorrência ou não de determinados eventos é representada pela probabilidade dela ocorrer na(s) situação(ões) que você esteja analisando. A grande questão nesse caso é determinar um número que represente da melhor forma possível a probabilidade de determinado evento ocorrer. O que na maioria das vezes se percebe, assim como podemos exercitar hoje das mais diversas formas, é que nós tendemos julgar mal, mas muito mal mesmo, a probabilidade de algo estar certo ou não. Geralmente somos confiantes demais sobre aquilo que supomos ter conhecimento e experiência. Isso leva a usar números ou muito otimistas ou muito pessimistas o que no final leva a uma decisão não tão boa.

Por outro lado, o curso não quer formar pessoas que sejam verdadeiras Mãe Dinah’s na arte de prever a ocorrência de um evento, mas sim que sejamos bons em analisar um problema, entender quanto nossa decisão é sensível às diferentes variáveis do problema, tornando nossa intuição sobre o problema mais embasada em fatos. No final das contas, a intuição é quem manda, mas ela estará muito mais refinada e robusta.

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